O eclético define aquilo que eu mais gosto. Um estilo que surgiu na arquitetura no século 19, expressa a liberdade por meio do balanço entre o antigo e o moderno, o tradicional e o exótico. Gosto dessa despreocupação com as regras, isso dá vazão à inspiração.
É tão bom usar as cores, as formas, as diferentes sensações pra criar composições que sejam vivas, complexas, divertidas e agradáveis aos olhos. Como essa parede de quadros aqui de casa, que foi se formando aos poucos:
A crista do galo do quadrinho 3D anos 70 se conecta ao veludo também vermelho do paspatur das rosas em ponto cruz, que combinam com as flores clássicas do Nahlovsky, que se comunicam com outro óleo sobre tela com cena rural, que inspira os veados bordados em lã.
Quadros, quadretes e quadreretes. Caras, esculturas, bonecas, miniaturas. Bichos, personagens, paisagens. São tantos os significados que geram essas composições.
Acho que o prazer que se sente em montar uma parede como essa, de alguma forma é transmitido para quem a observa. Esse é o legal do eclético.
Rodrigo Sandri